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21 de maio de 2010

Crise Financeira - (Des)União Europeia - (Des)União Mundial

Vivemos na maior crise financeira de sempre cujo fim não será nada para breve.
A primeira sub-crise foi a "bolha imobiliária" em que se faziam créditos elevadissimos por bens cujo valor era bastante inferior e que o mercado tratou de demonstar de forma exemplar, que nos colocou no inicio da crise financeira.
Naturalmente com empréstimos tão elevados as prestações seriam elevadas, mas com os encargos a aumentarem, tornou-se impossivel cumprir com os compromissos, pelo que levou ao aumneto substancial do crédito mal para do por consequência a que as entidades bancárias ficassem com as casas, pois não se conseguiam vender.
E com estas também veio o colapso das que operações altamente complexas dos bancos, que os colocou, muitos deles muito perto da falência, como acabou por acontecer com a "Lehman Brothers".
Deste modo tiveram de intervir os bancos centrais com empréstimos de urgência e tomadas de possição no capital de grandes bancos mundiais.
Com buracos enormes é normal que os bancos demorem algum tempo a dar a volta...
Com tanto dinheiro emprestados pelos bancos centrais (BCE, FMI, Bancos Centrais de cada pais) foi muito natural que o defíce aparecesse - segunda sub-crise, neste momento com maior predenominância nos paises europeus, em quem não era espectavél, dado o suposto controlo por parte do BCE.
O colapso da Europa não aconteceu por causa do EURO, pois é a moeda da UE, com base em economias europeias com maior ou menor peso.
Imaginem o cenário actual sem o EURO ??? Que medo......
Mas como sempre quem paga a crise é o "Zé"
A "anarquia=crise" ainda não bateu no fundo, pois vivemos num mundo em que tudo é possivel e só com uma regulamenação, quer dos bancos (aprovada hoje nos EUA e falasse na Europa e UK), quer dos défices (medidas de austeridade) e consenso do que é a União Europeia é que vamos dar a volta.
A Merkel, lembrasse sem dar cavaco a ninguém, vai e proibe o "Short Selling decoberto". Tem todo o direito de tomar medidas, mas deve actuar em convergência com a instituição que criou, caso contrário da a imagem que cada um faz o que quer e nesta altura não é o que se precisa.
Assim preparem-se pra apertar mais ainda o sinto pois a "procissão ainda vai no adro".
A taxa de desemprego alta veio para ficar pois as empresas cada vez mais são mecanizadas e só com o crescimento assinalável das econimias é que se gerarão empregos.
Os defices não vão desaparecer de uma hora para a outra e só com geração de transações comerciais e crescimento sustentado é que é possivel reduzir defices e criar superavites.
As taxas de juros baixas vieram para ficar, pois elas só vão ser aumentadas com o crescimento económico e por consequência redução dos defices e acriação de emprego.
Os EUA colocaram-nos na crise e como primeira potencia mundial vão ser o pais que nos vai recuprar mais depressa e por arrasto a restante economia mundial.

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